O Banco de Alimentos de Mesquita entregou 24 toneladas de produtos para pessoas em situação de vulnerabilidade social em 2021. E isso só entre janeiro e junho deste ano, já que os dados estão no balanço semestral da equipe. Assim, centenas de crianças, adolescentes, adultos e idosos de abrigos, famílias atendidas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e por outras instituições foram beneficiadas. As doações são fruto de parcerias realizadas com o PAA-CEASA, Cristal e mercados locais, além de uma parte entregue também pela Agroindústria de Mesquita.
Do início de janeiro ao fim de junho último, 24 toneladas de produtos alimentícios foram recebidas pelo Banco de Alimentos de Mesquita. No entanto, nem todos estão próprios para o consumo quando chegam à cidade.
“Os alimentos passam por uma triagem e nem tudo pode ser aproveitado. Assim, eles são separados, higienizados e cortados, para serem doados em condições próprias para o consumo, ajudando, assim, a alimentar e a nutrir a população mesquitense”, explica a coordenadora e nutricionista do Banco de Alimentos de Mesquita, Karine Lahanna.
Subsecretaria de Assistência Social de Mesquita, Érika Rangel avalia como fundamental o papel do Banco de Alimentos na questão da segurança alimentar no município. “Em função da pandemia, essa carência alimentar e nutricional aumentou muito. Ter na cidade um equipamento que se preocupa com essa questão é essencial para conter esse risco que a pandemia acabou agravando”, defende.
Agroindústria de Mesquita
Parte dos alimentos recebidos pelo Banco de Alimentos é fornecida também pela agricultura familiar de Mesquita. Isso porque a Cooperativa dos Produtores Agropecuários de Mesquita (COOPAMESQ) foi contemplada em dois editais do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Entre os produtos que são enviados estão sete tipos de polpas: goiaba, manga, acerola, abacaxi, seriguela, jabuticaba e maracujá. Além disso, banana, aipim, quiabo e outras frutas e legumes são entregues.
Para o presidente da cooperativa dos agricultores, William Sampaio, essa parceria fortalece ambos os lados. “É muito bom saber que podemos ajudar essas pessoas com o nosso trabalho. E, assim, ofertamos alimentos mais saudáveis para elas”, valoriza.