Incentivo à cultura

A FUNARJ vai realizar um encontro na próxima terça-feira, 18 de março, às 16h, no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, para celebrar os vencedores de seu primeiro Edital de Montagem Teatral. O primeiro edital escolheu cinco projetos inéditos de montagem teatral, com temática livre, nas modalidades adulto e infanto-juvenil, de grupos, companhias ou artistas independentes do estado do Rio de Janeiro. A cada projeto selecionado foram destinados R$ 60 mil. Como contrapartida, deverão ser realizadas apresentações de cada uma das obras premiadas no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, e em um dos espaços da FUNARJ no subúrbio carioca: o Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, ou o Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande.

Delegacias de Homicídios vão contar com núcleo para investigar feminicídios

Desde ontem (9), dia em que se completou cinco anos da Lei de Feminicídio, todas as três Delegacias de Homicídios da Secretaria de Estado de Polícia Civil passam a contar com um núcleo exclusivo para apuração deste tipo de crime. As unidades terão policiais capacitados e dedicados a esclarecem os casos de feminicídio. A iniciativa do Departamento Geral de Homicídio e Proteção à Pessoa (DGHPP) tem como objetivo o combate à violência contra a mulher e, consecutivamente, as mortes com motivação do gênero.

Isenção fiscal

Metade das empresas do setor metal mecânico que ganham isenção fiscal no Rio fraudam o sistema tributário, segundo dados da Operação Triângulo do Aço Fase III realizada no início de fevereiro pelo Ministério Público (MP) do Rio junto a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). A estatística foi apresentada pelo auditor fiscal da Fazenda, Edson Tadeu, durante audiência pública da Comissão de Tributação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na segunda-feira (9).”Identificamos que a isenção fiscal não traz desenvolvimento para o estado e, em geral, também não traz benefícios sociais como deveria ocorrer. Dei o exemplo nessa reunião do município de Pinheiral que nas ruas, em frente as empresas, não havia asfalto. É preciso pensar outras saídas a longo prazo. Só de sonegação calculamos algo próximo a R$ 700 milhões de reais”, informou o auditor.

Bolsa cai e dólar sobe

Em um dia de pânico no mercado financeiro global, o dólar aproximou-se de R$ 4,80, mesmo com o Banco Central (BC) vendendo a moeda das reservas internacionais. A bolsa de valores brasileira, a B3, caiu 12%, chegando a ter os negócios interrompidos durante a manhã. O índice Ibovespa fechou o dia com recuo de 12,17%, aos 86.067 pontos, retornando aos níveis de dezembro de 2018. Essa foi a maior queda para um único dia desde setembro de 1998, quando a Rússia declarou moratória. O dólar comercial encerrou a segunda-feira (9) vendido a R$ 4,726, com alta de 1,97%, R$ 0,091, no maior valor nominal desde a criação do real. O BC interveio no mercado duas vezes. Pela manhã, a autoridade monetária vendeu à vista US$ 3 bilhões das reservas internacionais. À tarde, vendeu mais US$ 465 milhões, embora tenha oferecido até US$ 1 bilhão. Até a semana passada, o BC estava apenas leiloando novos contratos de swap cambial, que funcionam como venda de dólares no mercado futuro. Pela manhã, a B3 chegou a ter as negociações interrompidas por 30 minutos porque o Ibovespa tinha caído mais de 10%. Esse é o chamado circuit breaker, mecanismo acionado quando o índice cai mais que determinado nível. A última vez em que a bolsa tinha tido as negociações interrompidas foi em maio de 2017, após a divulgação de conversas do então presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista, dono da JBS.

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