Caça da Marinha pega fogo ao decolar de base naval no Rio

Um caça da Base Aero Naval de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos (RJ), sofreu uma avaria durante a decolagem na manhã de ontem (21) e, em seguida, pegou fogo, o que causou a destruição da aeronave, informou a Marinha por meio do Comando do 1º Distrito Naval. De acordo com a nota da Marinha, “o piloto não sofreu ferimentos e passa bem”. O militar já tinha deixado a aeronave quando começou o incêndio. Devido à avaria, a aeronave ultrapassou a pista de pouso, pegando fogo em seguida. Logo depois, houve uma explosão e o caça foi destruído pelo incêndio. O caça pertencia ao 1º Esquadrão de Interceptação e Ataque. O comunicado da Marinha diz que a investigação da ocorrência foi iniciada e deverá apresentar os resultados das causas do incêndio em 180 dias.

Sem crise

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse ontem (21) que a disputa interna no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, não deve prejudicar a votação da proposta de reforma da Previdência. O texto da reforma deve ser votado hoje (22) no plenário do Senado, em segundo turno. Para que seja aprovado e siga para promulgação, o projeto precisa alcançar o mínimo de 49 votos favoráveis. De acordo com Mourão, os parlamentares da legenda no Senado estão blindados em relação à disputa na Câmara dos Deputados. “Acho que não

[atrapalha]

. A votação de maior interesse é amanhã, a da Previdência, e o Senado parece que não foi contaminado ainda pela disputa no PSL. Acho que amanhã nós vencemos isso e espero que, daqui para o final da semana, o PSL se reorganize e chegue a um acordo”, disse Mourão a jornalistas.

CCJ da Alerj

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, na segunda-feira (21), projeto de resolução estabelecendo a soltura de cinco deputados presos na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato. O projeto será votado na terça-feira (22) no plenário. Por cinco votos favoráveis à soltura e dois contra, a CCJ aprovou o projeto de resolução com três pontos: soltura dos deputados, afastamento dos mandatos e extensão da medida a outros dois parlamentares que não estavam citados em decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que definiu ser atribuição da Alerj a soltura dos deputados.

Bolsa

Beneficiado pelo cenário internacional e pela expectativa da votação hoje (22) da reforma da Previdência em segundo turno no Senado, o índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta segunda-feira (21) com novo recorde. O indicador fechou o dia aos 106.022 pontos, com alta de 1,23%. O recorde anterior havia sido registrado em 10 de julho, quando o Ibovespa tinha fechado aos 105.817 pontos. Na sessão de hoje, a bolsa subiu impulsionada por alívio na tensão comercial entre Estados Unidos e China, com a expectativa de juros mais baixos no Brasil no fim do ano e a votação da reforma da Previdência.

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