A Verdade em Preto e Branco

Apreensão nas rodovias federais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu desde o início do ano mais de 20 toneladas de entorpecentes nas rodovias federais de acesso ao Rio. De acordo com balanço da PRF, a maior parte das drogas foi encontrada em fundos falsos de veículos e as drogas foram apreendidas em várias rotas alternativas usadas pelos traficantes para entrar no estado, tentando fugir das operações policiais. A PRF informou que, com o reforço no policiamento nas principais rodovias federais do Rio, o volume total de entorpecentes apreendidos neste ano em relação a 2018 aumentou mais de 66%. A utilização de cães farejadores e o aumento das ações de inteligência resultaram no acréscimo das ocorrências. Em 2019, entre janeiro e outubro, foram apreendidas 19,4 toneladas de maconha, 810 quilos de cocaína, 88 quilos de crack, 12 quilos de haxixe, 62 quilos de skunk, além de 39 litros de lança-perfume. No mesmo período do ano anterior, foram apreendidas 10,5 toneladas de maconha, 1,8 tonelada de cocaína; 9 quilos de crack; 11 quilos de haxixe; e dois litros de lança-perfume.

Sancionada lei que fixa prazo de 30 dias para diagnóstico de câncer

O vice-presidente Hamilton Mourão sancionou lei que prevê que os exames para diagnóstico de câncer devem ser realizados no prazo de 30 dias, após a primeira suspeita do médico, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida, publicada ontem (31) no Diário Oficial da União. Ela foi assinada na quarta-feira (30) por Mourão quando o vice ainda estava no exercício da Presidência, por ocasião da viagem do presidente Jair Bolsonaro. O dispositivo altera a Lei 12.732/2012 que prevê 60 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer em pacientes do SUS. O texto foi aprovado pelo Senado no dia 16 de outubro e é fundamentado no fato de que o tempo de identificação da doença impacta no tratamento e na chance de cura do paciente.

AGU vai apurar vazamento de informações sobre caso Marielle

O advogado-geral da União, André Mendonça, determinou na quarta-feira (30) a abertura de um procedimento para apurar a participação de algum agente público no vazamento de informações sobre as investigações da morte da vereadora MarielleFranco e do motorista Anderson Gomes.O ofício sobre a abertura do procedimento, que deve ser conduzido pela Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão subordinado à AGU, foi divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro em seu perfil no Facebook.

No documento, Mendonça destaca que a investigação sobre o assassinato de Marielle corre sob segredo de Justiça, e que a atuação da AGU ocorre considerando que “o referido vazamento foi utilizado para relacionar a pessoa do presidente da República aos possíveis envolvidos no crime sob investigação”.O procedimento da AGU visa averiguar o envolvimento de algum agente público no vazamento ilícito de informações sobre o caso.

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