O campus da Universidade Rural em Nova Iguaçu se transformou em um pedaço do Oriente nesse fim de semana. A instituição abriu as portas para que fosse comemorado no campus o 70 aniversário de Fundação da República Popular da China. Com isso, o domingo ficou bem mais colorido com a simpatia e a grande representação de Cultura levada por vários membros da comunidade Chinesa. Os diretores do Campus, Paulo Cosme de Oliveira e Gláucius Leandro receberam os convidados. Entre eles, a consulesa geral adjunta Chen Xiaoling, o representante do Tai Chi Institute, GláucioVenicio e o representante da Associação dos Cantoneses do RJ, Chen Xi Qin e o delegado federal, Ricardo Carvalho.

A comemoração aconteceu junto com o 5º Encontro Brasil+China. “É um prazer muito grande receber esse encontro e poder participar dessa comemoração que coroa a grandeza do povo chinês”, ressaltou o diretor acadêmico, Paulo Cosme de Oliveira. “De nossa parte também estamos muito honrados e desejamos prosperidade e felicidade a todos”, completou o representante da Associação Cantonesa. A consulesa também agradeceu à Universidade pela acolhida e lembrou o crescimento econômico da China nos últimos anos. “Hoje a contribuição da China para economia mundial é enorme”, afirmou.

Ela também falou da abertura de mercado e da forma como a China vem reduzindo a pobreza dos seus cidadãos e de como está estreitando os laços nas relações com o Brasil. “Comemoramos também 45 anos de estabelecimento das relações diplomáticas com o Brasil o que nos dá grande alegria”, declarou, lembrando que só no Rio de Janeiro são 20 mil chineses e na Baixada Fluminense três a cinco mil. “É uma grande representação que gera empregos e cria laços”, ponderou. Isso tem feito com que as universidades se interessem também pelo ensino do Mandarim.

Atualmente, a Rural de Seropédica mantém um dos poucos cursos no Rio. Apenas as Universidades PUC e Fluminense possuem o curso também. “Mas podemos conversar sobre isso e trazer para o Campus Nova Iguaçu. Seria muito bom para todos”, completou o diretor acadêmico. O representante do Tai Chi Institute, Gláucio, também se mostrou interessado. “O Mandarim hoje é uma língua muito importante e seria muito bom que a Rural fosse mais um lugar de conhecimento dessa Cultura”. Ele disse ainda que está ajudando a organizar o próximo encontro Brasil China e que a Baixada Fluminense não vai ficar de fora.

O evento contou ainda com várias apresentações da Cultura Chinesa como bandas típicas, cantores , apresentação de Kung Fu e a tradicional apresentação do Dragão e do Leão. O grupo Nacional de Dança veio de São Paulo para apresentação. “A apresentação sempre abre os eventos. São colocadas oferendas que são recebidas com alegria e agradecimento”, explicou o responsável pelo grupo Carlos Silva que levou oito integrantes para o encontro.A realização foi do Tai Chi Institute e são apoiadores Consulado Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro; UFRRJ; Associação dos Cantoneses do Rio de Janeiro; Sociedade Taoísta do Brasil; Brazil Wushu Sanda Federation.

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