Governador determina máximo rigor nas  investigações sobre a morte de Ágatha Félix
Foto: Philippe Lima

O governador Wilson Witzel reafirmou, na segunda-feira (23), o compromisso do Governo do Estado com o rigor na condução das investigações sobre a morte de Ágatha Félix, de 8 anos. Witzel lamentou o trágico episódio que vitimou a menina, na última sexta-feira (20), no Complexo do Alemão. As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa, no Palácio Guanabara.

“Eu presto a minha solidariedade aos pais e aos familiares da menina Ágatha. Tem sido difícil ver a dor das famílias que têm perdido seus entes queridos em razão da inescrupulosa atuação do crime organizado, que vem atingindo o Rio de Janeiro há muitos anos. Determinei aos secretários de Polícia Civil e de Polícia Militar o máximo rigor na investigação do caso”, afirmou o governador. 

Wilson Witzel destacou ainda o trabalho da Secretaria de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, criada em agosto deste ano.

“Estamos à disposição para ajudar, através da Secretaria de Vitimização, oferecendo o apoio de psicólogos, e, inclusive, em ações judiciais, caso seja necessário”, disse o governador.

Investigação sobre o caso

Responsável pela investigação, a Delegacia de Homicídios da capital já ouviu parentes da menina, o motorista da Kombi em que Ágatha estava e outras testemunhas. O veículo já foi periciado. Nesta segunda-feira os policiais militares que participaram da ação no local prestaram depoimentos, e suas armas foram recolhidas para realização de confronto balístico. Um projétil foi retirado do corpo da vítima, ainda no Hospital Getúlio Vargas. Posteriormente, em exame realizado por meio de scanner no Instituto Médico Legal, foram removidos fragmentos de projétil. O material foi encaminhado para exame pericial no Instituto de Criminalística Carlos Éboli.

“Vamos trabalhar muito para descobrir o que e como ocorreu”, ressaltou o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga.

O secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, informou que a Corregedoria da PM também abriu inquérito para apurar o caso.

“O Complexo do Alemão ainda afeta o cenário de segurança pública no Rio de Janeiro. Nosso policiamento contempla toda a região do Complexo do Alemão, onde temos policiamento em pontos estratégicos visando dar segurança a todos”, detalhou Figueredo.

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