HGNI realiza evento em comemoração  ao Dia Internacional do Voluntário

Uma das grandes prioridades do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) é oferecer um acolhimento humanizado, apesar do grande desafio em atender toda a Baixada Fluminense. Para isso, as equipes envolvidas na assistência contam com o reforço de voluntários, que levam palavras de fé e esperança. Nesta quinta-feira (05), data de celebração do Dia Internacional do Voluntário, o HGNI, em parceria com a Capelania Hospitalar, realizou uma homenagem àqueles que doam tempo e dedicação, sem esperar nada em troca, para ajudar ao próximo. O evento aconteceu no Centro de Estudos UNIG, em frente ao hospital, e reuniu mais de 200 pessoas.

Os voluntários fazem parte da Capelania Hospitalar, um ministério de atendimento espiritual e religioso aos pacientes hospitalizados, familiares e também aos profissionais da saúde, que funciona dentro do HGNI e há 14 anos oferece este tipo de assistência. No ano passado, o serviço também chegou à Maternidade Mariana Bulhões. Atualmente, conta com 588 voluntários, sendo 38 capelães e auxiliares, que participam de 16 projetos com diferentes motivações, envolvendo brincadeiras com palhaços, atividades de leitura, pintura, dia da beleza, palavras de fé e apoio.

“Sem a capelania, sem a ajuda dos voluntários, seria muito mais difícil um hospital com 373 leitos alcançar essa humanização e carinho com o paciente e seus familiares”, afirmou o diretor geral do HGNI, Joé Sestello. “Precisamos reforçar a importância do acolhimento, pois diminuir a dor de quem está sofrendo é muitas das vezes uma luz no fim do túnel. Então vamos fortalecer esse dia e aproveitar para agradecer a cada um que se voluntaria em estar conosco”.

O evento foi marcado por homenagens aos voluntários. Uma linha do tempo com os principais projetos foi apresentada ao público. Teve também animação com palhaços, apresentações musicais, momentos de fé e o reconhecimento do trabalho realizado pelo coordenador da Capelania Hospitalar, Paulo Ogg, que recebeu das mãos do bispo Dom Luciano Bergamin, do presidente da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (FENIG), Miguel Ribeiro, e de outras autoridades do município um certificado em nome da direção do hospital e da equipe de voluntários pelo trabalho realizado.

“Eu, em especial, quero agradecer a cada voluntário, dizer para eles o quanto são importantes, principalmente no processo de humanização do atendimento. A Capelania funciona todos os dias com pessoas dispostas a doar o seu tempo para ajudar o próximo. Trabalhar com voluntariado é um prazer e esse evento é para valorizar esses quase 600 voluntários”, destaca Paulo, que também é pastor ligado à igreja batista.

Quem se apaixonou pelo voluntariado foi a capelã Marsonia Pereira, de 49 anos. Ela conta que sempre teve a vontade de trabalhar com projetos dentro de um grande hospital, e há nove anos, quando viu a oportunidade no HGNI, embarcou nessa missão. “Isso me motiva, me dá prazer, alegria, move minha vida. Está na minha veia e por este motivo eu procurei ser voluntária. Melhorei muito como pessoa, com um trabalho que contribuiu demais para a minha vida pessoal, pois quando você oferece carinho, recebe em dobro, quanto mais você ama, mais é amado, quanto mais se dedica, mais você fica marcado na vida de alguém”, ressalta ela, que também coordena a Capelania Materno Infantil e o projeto “Dia da Beleza”.

A cabeleireira Fátima do Rosário, de 42 anos, dedica suas segundas e sextas-feiras aos pacientes internados. Representante dos projetos “Dia a Dia com Deus”, que leva palavras de fé e conforto, e “Boa Leitura”, estimulando crianças a ler e escrever, ela descreve como única a emoção de ser voluntária. “Decidi me tornar voluntária pois sempre gostei de estar com as pessoas e fazer algo diferente para alguém. Isso é uma paixão, uma experiência única, e eu continuo me apaixonando todo pelo voluntariado”, garante ela.

Para ser um voluntário é preciso procurar a Capelania Hospitalar do HGNI. A seleção acontece duas vezes por ano, em março e agosto, onde os interessados de qualquer religião são acolhidos, participam de entrevistas, capacitações e se integram às normas do hospital.

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