Alerj realiza segunda edição da campanha de coleta de lixo eletrônico

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) deu início nesta semana à segunda edição da campanha de recolhimento de lixo eletrônico. No ano passado, a iniciativa encaminhou mais de 100 kg de material ao descarte ambientalmente adequado. O ponto de coleta está localizado ao lado da agência bancária do Palácio Tiradentes, sede do Poder Legislativo.

Estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que o Brasil é o sétimo maior produtor de ‘e-lixo’ do mundo e o maior da América Latina. Entretanto, segundo relatório da Comissão de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), somente 2% dos resíduos são reciclados. O despejo inadequado do lixo eletrônico pode causar graves danos ambientais. Os aparelhos têm substâncias altamente tóxicas em sua composição e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde humana e animal. Em 2019, o Fórum de Desenvolvimento do Rio produziu um informativo reunindo dados sobre o lixo eletrônico e suas consequências.

Materiais coletados

O material que pode ser coletado inclui computadores, servidores completos, gabinetes/CPU, mouse, teclado, caixas de som, estabilizador, fontes adaptadoras, cabos diversos, ‘drivers’, fonte de microcomputadores, impressoras, aparelhos de DVD, vídeo cassete, vídeo games, telefones, aparelhos de fax, centrais eletrônicas, ‘notebooks’, placa mãe, placa de vídeo, rede, som, memória, processadores, HDs, celulares e máquinas fotográficas. Não são aceitas pilhas, ‘toners’, lâmpadas e equipamentos de linha branca (eletrodomésticos de maior porte).

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