Aprendiz Legal: jovens começam a atuar em Mesquita

Desde o final de julho, os 30 jovens contemplados pelo programa Aprendiz Legal da Prefeitura de Mesquita trabalham em áreas administrativas. Eles foram direcionados para a própria sede ou para outros equipamentos públicos, de acordo com a residência de cada um. Anteriormente, eles passaram por um treinamento na unidade do Centro de Integração Empresa-Escola de Nova Iguaçu, que durou 36 dias. Com isso, os jovens foram capacitados tecnicamente e, agora, têm a chance de adquirir a primeira experiência profissional junto com a carteira assinada e todos os direitos trabalhistas.

O processo seletivo foi iniciado em abril deste ano, com as inscrições online. Para se candidatar, os interessados deviam cumprir alguns requisitos, como possuir entre 16 e 19 anos, estarem matriculados em uma unidade pública de ensino e referenciados em uma unidade de CRAS do município. A etapa seguinte foi marcada pela fase de entrevistas, seguida pela divulgação da relação final dos nomes. Para oficializar a contratação, um evento foi organizado no auditório Zelito Viana, no dia 3 de junho.

Em parceria com o CIEE, Mesquita ganhou destaque ao representar a primeira prefeitura na Baixada Fluminense a aderir ao projeto. “Sabemos como é difícil, principalmente nos dias de hoje, encontrar oportunidades no mercado de trabalho. Isso se torna ainda mais complicado quando o assunto são os jovens que estão entrando na fase adulta. Foi, então, que tivemos a ideia de propor uma alternativa que não só os preparasse no âmbito estudantil, como também no âmbito profissional”, explica o secretário municipal de Governança, Fábio Baiense. É importante ressaltar que as seletivas aconteceram junto com o CIEE, para garantir a imparcialidade durante todo o processo.

Vidas transformadas

Juliane de Souza, de 17 anos, está entre os jovens que foram selecionados. Atuando no setor de Comunicação Social, ela conta que está emocionada e, ainda, revela alguns planos. “A prefeitura abriu portas muito importantes para nós. Está sendo de bom proveito e será ainda mais no futuro. Além disso, agora que vou ter uma renda, vou conseguir contribuir financeiramente em casa e poder comprar algumas coisas para mim, como um celular novo, por exemplo”, valoriza a moradora da Chatuba.

Enquanto isso, Daniel Santos, morador de Santa Terezinha, poderá conhecer mais sobre o segmento de tecnologia da informação, já que seu lugar no setor de T.I. está reservado. “Eu tô aprendendo coisas novas e tô gostando bastante. Quando me chamaram, lá em maio, não acreditei. Fiquei muito feliz e todo mundo em casa também”, diz o jovem, também de 17 anos, que pretende investir em um curso preparatório militar.

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