Câmara Municipal de Nova Iguaçu quer promover o sentimento do orgulho iguaçuano através da memória

  Com quase três décadas no exercício do jornalismo, com passagem em jornais locais e de quem participou da gestão na Alerj na área cultural, além de ter sido criador de um blog que por anos foi referência em notícias sobre os bastidores político de Nova Iguaçu, sempre em parceria com a jornalista e cientista social Cláudia Maria, o jornalista Almeida dos Santos, o Almeidinha, assumiu recentemente o cargo de coordenador do Centro de Cultura, Memória, Pesquisas e Documentação Histórica, órgão criado Câmara Municipal de Nova Iguaçu voltado para difundir a história do Poder Legislativo Municipal, assim como disponibilizar curiosidades sobre a cidade e sua história, instituindo diálogos de parcerias com historiadores e instituições de pesquisas, estreitando alianças e diálogo com o mundo acadêmico, visando dar visibilidade aos fatos e personagens que marcaram a história de Nova Iguaçu.

O Centro de Cultura da Câmara Municipal de Nova Iguaçu foi criado em julho de 2022, mas ainda está em fase de implantação. Indiscutivelmente será uma ferramenta da Câmara no cumprimento do papel de um órgão voltado para disseminação da história do legislativo na construção da cidade.

A iniciativa de criar o Centro de Cultura partiu do próprio presidente da Câmara, vereador Dudu Reina, que vem se destacando justamente por fomentar políticas que potencializem o sentimento de pertencimento e orgulho dos iguaçuanos. E o órgão recém criado está vinculado à presidência da Casa, o que revela estar inserido no pensamento da gestão institucional.

  Outro que foi fundamental na elaboração da lei que deu origem ao Centro de Cultura, pessoa que se debruçou sobre os aspectos legais e normativos, foi o procurador geral da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, Dr. João Bosco Filho, igualmente entusiasta em apoiar e dar visibilidade à memória da cidade e do legislativo. Em março do ano passado, Bosco e Dudu Reina visitaram o Centro de Memória do Ministério Público do Rio de Janeiro como forma de buscar informações que pudessem contribuir na criação do projeto no legislativo iguaçuano.

O Centro de Cultura está em fase de estruturação e brevemente deverá se tornar mais um órgão de fomento à cultura e pesquisas, valorizando a história e a memória da cidade, instituindo no Poder Legislativo Municipal uma política de promoção da memória iguaçuana. Um ganho importante para a cidade, considerando que ao londo da história do parlamento municipal esse é o primeiro setor na estrutura da Câmara cuja principal finalidade é potencializar o sentimento iguaçuano de orgulho e pertencimento.

  O jornalista Almeida dos Santos foi um dos autores do resgate da história da primeira vereadora do estado, que exerceu mandato em Nova Iguaçu na década de 40, e que hoje dá nome a um diploma oferecido pela Câmara de Vereadores às mulheres que se destacam em contribuir para história de Nova Iguaçu. Também em parceria com Cláudia Maria (in memoriam), também foi o autor da pesquisa sobre a história do fundador do jornal Correio da Lavoura, órgão centenário da imprensa iguaçuana. Na Alerj pertencia à equipe da Cultura escrevendo matérias culturais como um pequeno ensaio sobre Décio Villares, filho e sobrinho de vereadores iguaçuanos e que participou da elaboração da atual bandeira do Brasil.

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