Caso Miguel: nomeada na prefeitura, mãe do menino  trabalhava como doméstica na casa do prefeito

A morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, em decorrência da queda do 9º andar de um condomínio de luxo no Recife, está causando comoção em todo o país. Sua mãe, Mirtes Renata Santana de Souza, trabalhava como empregada doméstica no apartamento de Sarí Gaspar Corte Real  e de Sérgio Hacker, prefeito de Tamandaré.

Por estar com a guarda momentânea do menino, Sarí foi parcialmente culpada pelo acidente, caso previsto no Art. 13 do Código penal, que trata de ação culposa, por causa do não cumprimento da obrigação de cuidado, vigilância ou proteção. Sarí chegou a ser detida, mas, após pagamento de fiança de R$ 20 mil, responde em liberdade.

Segundo informações do jornal Diário de Pernambuco, a mãe do menino, Mirtes Renata, que prestava serviços como doméstica na casa do prefeito consta como funcionária da Prefeitura Municipal de Tamandaré. A informação está registrada no Portal da Transparência de Tamandaré . Nos dados, aparece como data de admissão da funcionária o dia 01 de fevereiro de 2017. Não há registro de data de desligamento.

Através da assessoria de comunicação, a prefeitura de Tamandaré informou que uma solicitação de informações por parte do Ministério Público sobre a contratação e que se manifestaria na próxima semana.

Imagens do condomínio mostram que a patroa permite que Miguel entre sozinho no elevador e ainda aperta um botão no alto do painel do elevador. De acordo com o delegado Ramón Teixeira, a patroa foi negligente pois era a responsável legal pela guarda momentânea de Miguel.

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