Em vez de uma, duas! A disputa eleitoral em Mesquita este ano contará com uma grande surpresa. A vereadora Cris Gêmeas é pré-candidata a prefeita e sua irmã gêmea Ana Cristina, anunciou que é pré-candidata a vereadora, ambas pelo Partido Social Democrático (PSD).

“Nós sempre estivemos juntas em todas as lutas e desta vez não será diferente. Ana Cristina trabalhou comigo nas diversas demandas da população na Câmara de Vereadores, e assim continuará fazendo. Sempre falávamos que o povo elegeu uma, mas acabou ganhando duas no trabalho incansável”, lembrou Cris Gêmeas.

As irmãs decidiram se candidatar, pois acreditam que as mulheres precisam ter participação em todos os poderes. “A mulher luta para ser mais valorizada quando o assunto é política, ainda mais na Baixada Fluminense, onde temos pouca ou em algumas cidades, nenhuma representatividade. Quero ser a primeira prefeita de Mesquita e também ajudar a eleger mulheres aguerridas e de luta para ocuparmos mais espaço na política. Nada melhor que minha irmã gêmea, que luta pelos mesmos direitos que venho lutando durante esses dois mandatos”, afirmou Cris Gêmeas.

“As Cris Gêmeas no Executivo e no Legislativo da cidade será história e referência da representatividade da mulher na luta pelo povo” completou.

As irmãs concordam que a população mesquitense está à mercê da utilização da saúde de outros municípios. “Somos mais de 170 mil habitantes sem um hospital municipal e saúde digna para nossos moradores. Faltam medicamentos, insumos, fraldas, atendimento digno para pacientes e pessoas com deficiência. Nossa luta não será em vão. Venho acompanhando a luta da minha irmã e os pedidos constantes dos moradores para a reabertura do hospital”, disse Ana Cristina Gêmeas.

Um dos pontos principais é dar prioridade à saúde de Mesquita que está sendo alvo de duras críticas no governo atual. A vereadora segue firme na luta para que o município tenha um Hospital 24h de Urgência e Emergência. Cris lutou para a reforma e montagem do Hospital Dr. Mário Bento e quando tudo estava pronto em março de 2018, o prefeito decidiu transformar em Clínica da Família, e desde então, a vereadora fez várias indicações legislativas, para reabrir a unidade.

 “Devolverei a cidade para o povo através de uma gestão mais humana. Vou cuidar dignamente desta cidade!” , disse Cris.

Professora e servidora pública há 29 anos, assim como sua irmã, Cris diz ainda que durante todo seu mandato a maior súplica da população é para aumentar o número de creches, além da geração de empregos, investimentos de infraestrutura nos bairros, a revisão no valor do IPTU, que é considerado altíssimo, e a implantação de um hospital.

“Se essa é a vontade da população, continuaremos lutando pelos direitos do povo. Iremos à luta e não vamos deixar ninguém nos intimidar! Precisei falar mais alto dentro da Câmara e escutar discursos machistas, inclusive quando confirmei minha pré-candidatura como prefeita. Somos mulheres, temos voz e exigimos respeito e realização das ações que o povo pede”, ressaltou a parlamentar.

No seu mandato, Cris segue com o maior número de providências, Leis, Projetos de Lei e Indicações. A vereadora diz que está travando mais uma luta dentro da Casa Legislativa, desta vez com a presidência, que reluta para não realizar as sessões, mesmo que on-line. “Não podemos admitir que a cidade fique parada. Nós vereadores recebemos salários para trabalhar, enquanto isso, as sessões não acontecem e as leis que elaborei para ajudar a população durante a pandemia, não estão sendo votadas e muito menos sancionadas pelo prefeito”, desabafa.

Cris tem mais de 30 leis sancionadas, promulgadas e aprovadas, 70 leis indicativas e mais de 7000 pedidos de providências, entre eles, algumas relacionadas à pandemia, como:

A criação de um cartão alimentação escolar para alunos, proporcional ao valor gasto mensalmente por número de alunos, durante o período em estão sem aula; o translado para pacientes  vítimas de doenças crônicas, com Covid-19 e seus respectivos familiares; uma renda mínima aos catadores de cooperativa de materiais recicláveis em casos de emergência; aluguel social para as vítimas das enchentes etc.