Espetáculo “Memórias de uma Maré Cheia” traz um híbrido de afeto e ancestralidade para Nova Iguaçu

O espetáculo “Memórias de Uma Maré Cheia” está de volta aos palcos, apostando em uma linguagem jovem e inovadora e trabalhando temas urgentes à sociedade. O projeto reúne artistas que através da dança, poesia, fotografia e música, nos convidam a refletir sobre o lugar da memória como um processo de resiliência. Com texto, idealização, direção e atuação de Thais Ayomide e com elenco composto por Ananda Velozo, coStela, Layla Monçores, LG, Raphael Castro, Victoria Castro, direção musical de Pedro Vidal Griot, Gabi Assis e Ana Magalhães como musicistas, esse espetáculo foi selecionado no edital Sesc Pulsar, entrará em cena neste sábado (08/10), às 19h, no Sesc Nova Iguaçu. 

Memórias de uma Maré Cheia nasce do trabalho de conclusão de curso da artista Thais Ayomide, em graduação de Dança pela UFRJ. Como uma pesquisadora do corpo, aponta que queria transformar a memória em movimento. “Me surge então essa reflexão: como dançar memória? E mais do que isso: como dançar memórias de um corpo preto? Corpo esse marcado por ausências, por violências e por apagamentos históricos e sociais. A narrativa das mães pretas me responde esses questionamentos com muito afeto”, ela explica, exaltando a figura da mulher negra e suas construções ancestrais de matrizes africanas. 

Memórias de uma Maré Cheia aborda diversos temas que marcam e caracterizam experiências de subjetividades da população preta, desde memórias transatlânticas, experiências maternas, às inúmeras violências e violações de direitos que corpos negros vivem historicamente, como desigualdades de acessos e intolerância religiosa. O espetáculo evidencia as memórias corporais características de nossa ancestralidade e, sobretudo, defende o direito às inúmeras manifestações de fé, de religiosidade, de corporeidade. 

“Em um contexto pós pandêmico, onde mais uma vez as oportunidades de acessos se revelam extremamente desiguais para artistas negros e independentes, nossa expectativa com essa circulação é garantir a difusão de criações de artistas periféricos, fomentar a cena do teatro negro no estado e oferecer para as cidades por onde passaremos, uma obra que é acima de tudo sobre afeto”, ela pontua.

SINOPSE

E se a história do Brasil fosse escrita por uma mãe preta? Em cena nove artistas

através da dança, da poesia, da fotografia e da música, nos convidam a refletir

sobre o lugar da memória como um processo de resiliência, e a mergulhar nas

Memórias de Uma Maré Cheia.

SERVIÇO

MEMÓRIAS DE UMA MARÉ CHEIA

SESC NOVA IGUAÇU

Endereço: Rua Dom Adriano Hipolito, 10 – Moquetá, Nova Iguaçu

Data e horário: SÁBADO, dia 8, às 19h

Classificação: 12 anos

Ingressos: R$10,00 (inteira), R$5,00 (meia entrada em casos previstos por lei, professores e classe artística com documento comprobatório), Gratuito (Credencial plena e PCG)

FICHA TÉCNICA

Concepção, Direção e Texto: Thais Ayomide

Direção de cena: Raphael Castro

Direção Musical: Pedro Vidal GrioT

Coordenação de Produção: Ana Beatriz Silva

Assistente de Produção: Cintia Lima

Iluminação: André Martins

Figurino: Julia Marques

Cenário: Rona Neves

Elenco: Ananda Velozo, coStela, Layla Monçores, LG, Raphael Castro, Thais Ayomide e Victoria Castro

Músicos: Ana Magalhães, Pedro Vidal GrioT e Gabi Assis

Assessoria de imprensa: Monteiro Assessoria / Laís Monteiro

Designer: Wallace Machado

Edição: Thais Ayomide

Fotografias: Thais Ayomide

Fotografias de divulgação: Frederick Assis

Social Media: Mariana Soares

FOTO Frederick Assis

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