Folia da Cidadania agita  o Centro de Mesquita

A Secretaria de Assistência Social de Mesquita organizou um pré-Carnaval especial na cidade. Na quinta-feira, dia 20 de fevereiro, um bloco de conscientização passou pelo Centro, chamando a atenção do público. A concentração começou no Paço Municipal, às 9h. De lá, o desfile seguiu para a Praça Elizabeth Paixão, onde estandartes produzidos pelos próprios usuários dos CRAS, Convive e outros equipamentos da Assistência Social ficaram expostos. O intuito foi chamar a atenção da sociedade para a necessidade de garantir direitos iguais para todos os cidadãos mesquitenses.

 “É claro que as pessoas em situação de vulnerabilidade social precisam de acolhimento e a gente garante isso a elas. Mas também criamos diversas atividades que ajudam a desenvolver um senso crítico e uma consciência cidadã nelas. Então, por duas semanas, trabalhamos com nossos usuários a importância da sociedade reconhecer esse sujeito de direito que, hoje, a política de Assistência Social atende dentro de seus equipamentos. Isso através dos estandartes, que levantaram questões reais da sociedade como um todo”, explica Erika Rangel, secretária de Assistência Social de Mesquita.

 O pré-Carnaval também serviu de palco para crianças da turma de Arte Circense da Escola de Artes da Chatuba se apresentarem. E foi acompanhado de uma ação social que envolveu diversas áreas do governo municipal. Até 14h, o público recebeu informações sobre infecções sexualmente transmissíveis e preservativos, além de serviços como aferição de glicose e pressão, inscrição para EJA, instruções de saúde bucal e aplicação de flúor, entre outros serviços. No total, 1.197 atendimentos foram realizados.

 ISTs

Yuri Mello/PMM

As informações sobre ISTs foram fornecidas pela equipe de Vigilância Epidemiológica de Mesquita. Mas vale lembrar que testes rápidos para HIV, sífilis e hepatite B e C estão disponíveis em vários locais da cidade. Como o Centro Municipal de Saúde Paraná, na Rua Paraná 557, no Centro de Mesquita; e as clínicas da família Jacutinga, Walter Borges (Chatuba) e Dr. Jorge Campos (Coreia).

 “O resultado fica disponível em poucos minutos e, em caso positivo, os pacientes são encaminhados para o local onde será realizado o tratamento. Muita gente ainda tem medo, como se viver sem saber do HIV fosse mais vantajoso do que se tratar”, lamenta Silvio Diniz, coordenador da Vigilância Epidemiológica de Mesquita.

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