A criação de uma força-tarefa para agilizar as obras de implantação do sistema de esgoto em Japeri, na Baixada Fluminense, reuniu, na quarta-feira (07/02), a prefeita do município, Fernanda Ontiveros, secretários e representantes da Águas do Rio.

A concessionária vai construir mais de 300 km de rede de esgoto, estações de bombeamento (elevatória) e uma estação de tratamento, que ficará localizada em um terreno que faz divisa com a cidade vizinha Queimados e terá capacidade para tratar cerca de 600 litros de esgoto por segundo.

O início das obras requer a liberação de dois terrenos públicos, onde serão construídas duas estações de bombeamento de grande porte. Além dessas, outras 33 elevatórias vão compor o sistema de bombeamento.

“Japeri está de portas abertas para o progresso. Nosso secretariado e a Procuradoria vêm dando celeridade a todos os processos sobre esse projeto porque entendemos a importância dele. Será um orgulho estar à frente da primeira cidade da Baixada a ter o serviço de esgoto universalizado”, afirmou a prefeita.

Diretor-superintendente da Águas do Rio, Luiz Fabbriani ressaltou que a empresa tem um calendário arrojado para cumprir, portanto, a parceria com a Prefeitura de Japeri é fundamental.

“Nós estamos prontos e vamos dar início assim que recebermos a licença de obras para que em 2026 tenhamos implantado mais de 300 km de rede de esgoto, alcançando 90% da população de Japeri. A exemplo de Japeri, o empenho da gestão dos demais municípios é fundamental para viabilizar o avanço do saneamento”, afirma o diretor da Águas do Rio, Luiz Fabbriani. Ele destaca ainda que a concessionária vai priorizar a contratação de empresas e mão de obra locais, gerando renda e mais desenvolvimento para a região.

Guandu: menos 51 milhões de litros de esgoto sem tratamento por dia

Esgoto tratado é sinônimo de saúde e sustentabilidade. Com a conclusão do sistema de esgotamento sanitário em Japeri e Queimados, outro município que tem previsão de início das obras neste ano, cerca de 51 milhões de litros de esgoto deixarão de ser lançados na Bacia do Guandu diariamente. O manancial abastece 80% da Região Metropolitana do Rio.