Governador pede aprovação do Plano  Mansueto em caráter de urgência

O governador Wilson Witzel participou, na tarde desta quarta-feira (25), de mais uma rodada de conferências com governadores de outros estados para alinhamento das medidas governamentais de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também acompanhou a reunião, realizada por videoconferência. A principal reivindicação de Witzel foi a aprovação, em caráter de urgência, do Plano Mansueto, que permite o repasse de mais recursos aos entes federativos.

 “Ressalto a necessidade de votação urgente, urgentíssima, do Plano Mansueto. Esta medida é muito importante porque ela contempla em vários aspectos as postulações que nós já havíamos feito na Carta dos Governadores. Se já era urgente antes da crise, agora se faz ainda mais. E, ampliando, evidentemente, os repasses aos estados”, solicitou o governador.

 Witzel lembrou, ainda, que diverge da opinião do presidente da República, Jair Bolsonaro, e reafirmou que manterá as medidas de restrição – que incluem o isolamento social e a redução da circulação de pessoas – no Rio de Janeiro.

 “A avaliação é sempre pautada nos técnicos e decidimos com base nessas informações. Qualquer decisão pautada no achismo está sujeita a responsabilização direta daquele que o faz. Eu já manifestei aqui junto aos prefeitos que as determinações continuam no estado e que todos os governadores precisam estar atentos a esse grave problema que nos atinge”, disse Witzel.

Sinalização de adiantamento de recursos

O governador comunicou aos demais chefes do Executivo que recebeu um sinal positivo do Ministério da Economia para receber o adiantamento dos recursos financeiros que serão obtidos com o leilão da Cedae, previsto para outubro deste ano. O Governo do Estado prevê que, com a outorga, o Rio de Janeiro deverá receber cerca de R$ 11 bilhões.

 “O ministro Paulo Guedes sinalizou com a possibilidade de ampliação do Plano Mansueto para atender ao interesse dos estados endividados, antecipando as outorgas que virão das alienações das empresas. Parcialmente, o Rio de Janeiro já tem uma antecipação de R$ 4 bilhões, mas, diante dessa crise, nós precisamos ampliar para, pelo menos, mais dois terços como o próprio ministro sinalizou”, finalizou Witzel.

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