Polícia investiga matança indiscriminada  de cachorros em Nova Iguaçu

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente está investigando uma matança de cachorros (por envenenamento ou a tiros) em Austin, distrito de Nova Iguaçu. As mortes aconteceram em uma área rural, próxima ao bairro Carlos Sampaio. No total, cinco cachorros foram mortos e um ficou ferido.  A Delegacia já tem pistas, mas não divulga detalhes para não atrapalhar as investigações.

Dos seis cachorros atacados, quatro foram envenenados, um foi assassinado com dois tiros e outro foi baleado, mas sobreviveu. Em setembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o texto que aumenta de dois para cinco anos de reclusão a pena para quem maltratar animais.

Funcionário público e defensor dos animais, Rodolfo Maya, frisou que o que está acontecendo em Austin é uma covardia com os bichos e o culpado precisa ser punido. “Lutamos pela defesa dos direitos dos animais em nossa cidade. O que aconteceu foi uma extrema crueldade com os animais indefesos. Não podemos admitir que casos como esse de maus-tratos aos animais se repitam. Precisamos dar uma resposta através da punição exemplar dos responsáveis e da proteção e defesa dos animais que sobreviveram”, avaliou Rodolfo Maya.

Uma moradora do local contou em vídeo que a matança dos seus animais começou no dia 1 de dezembro, quando “Darwin” morreu com suspeita de envenenamento. No dia 10 de janeiro deste ano, uma filhote também morreu. Oito dias depois, uma cadela foi baleada. No dia 20, outro cachorro apareceu morto com um tiro na cabeça. A área aonde os animais foram atacados tem oito sítios.

Pena

Quem maltrata os animais é enquadrado no art. 32 da Lei 9.605/98. Antes da modificação, os autores tinham que cumprir pena de detenção, de três meses a um ano, além de multa. A partir de agora, o criminoso será investigado e não mais liberado após a assinatura de um termo circunstanciado, como ocorria antes. Além disso, quem maltratar cães e gatos passará a ter, também, registro de antecedente criminal e, se houver flagrante, o agressor é levado para a prisão.

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