Prefeitura de Japeri dá início a campanha de vacinação contra Febre Aftosa

A Prefeitura de Japeri, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca, deu início nesta quarta-feira (19/05) à campanha de vacinação contra a febre aftosa.

As equipes de imunização estiveram nos bairros Chacrinha, nas Casinhas e Santa Inês, na Associação de Produtores Rurais. Após a aplicação do imunizante, os produtores rurais recebem um certificado que comprova que seu gado está protegido.  

“Estamos firmes no trabalho de imunização pois Japeri possui uma grande produção rural. A campanha contra a febre aftosa protege não só a criação dos produtores da nossa cidade, como também os animais, que não correm risco de se tornarem agentes transmissores de doenças”, disse o secretário da Pasta, José Maurício, que acompanhou a imunização ao lado do subsecretário Cleber Vieira.

Um dos produtores beneficiados pela ação foi o pecuarista Nico Couto, que destacou a importância da campanha para os trabalhadores do segmento.

“Para nós, produtores da cidade, é essencial participar dessa campanha. Só assim teremos a certeza de que nossos bois, vacas e cavalos estarão protegidos. É muito importante divulgar esse tipo de ação”, disse. 

Na quinta-feira (20/05), as equipes seguirão imunizando animais  no bairro Teófilo Cunha e, na sexta-feira (21/05), os agentes estarão em Jaceruba. O objetivo da gestão municipal é dar prosseguimento à campanha por mais duas semanas.

O que é Febre Aftosa?

A febre aftosa é uma doença provocada por vírus, que, diferentemente do que muitos pensam, não afeta apenas os bovinos, acometendo também animais como suínos, ovinos e caprinos.

Os animais que apresentam febre aftosa desenvolvem sintomas como perda de peso, febre e surgimento de vesículas, erosões e úlceras. O primeiro registro oficial de febre aftosa no Brasil ocorreu em 1895. A febre aftosa causa muito prejuízo econômico, afetando de maneira negativa a pecuária. Desencadeia problemas na produção de carne e leite, além de problemas com a comercialização de seus produtos e subprodutos. Quando há casos registrados da doença em uma região, verifica-se, por exemplo, o surgimento de barreiras comerciais, as quais acabam restringindo a exportação da carne.

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