Projeto quer manter viva a memória do “Almirante Negro” nas escolas

A Alerj vota nesta quarta-feira (02/06), em discussão única, o projeto, de autoria dos deputados estaduais Waldeck Carneiro e André Ceciliano, ambos do PT, que objetiva preservar a memória do marinheiro João Cândido Felisberto, conhecido como “Almirante Negro”, líder da Revolta da Chibata, nas escolas de Educação Básica, públicas e privadas, do Estado do Rio de Janeiro. A proposição coloca em evidência seu legado e se associa a uma lei em vigor, dos mesmos autores, que inscreveu seu nome no rol de herois do Estado do Rio de Janeiro.

“As atuais gerações desconhecem o que ele representou e sua luta por direitos e dignidade dos marinheiros, cantada em prosa e verso por Aldir Blanc e João Bosco na obra ‘Mestre Sala dos Mares’. A ideia é que as unidades escolares mantenham em seus currículos, de forma transversal, observando seus projetos político-pedagógicos, com autonomia para definir temas, conteúdos e metodologias, a memória da luta de João Cândido. Em novembro, no contexto da celebração da consciência negra, que se possa ter nas escolas uma programação artístico-cultural alusiva à Revolta da Chibata. É um esforço para manter em evidência essa grande figura histórica que se radicou em São João de Meriti, na Baixada Fluminense”, afirmou Waldeck.

O texto diz que as escolas desenvolverão atividades pedagógicas regulares para divulgar, debater e valorizar a memória de João Cândido Felisberto, heroi do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Lei 8.623/2019. As atividades artístico-culturais alusivas à Revolta da Chibata serão feitas em parceria com órgãos públicos da área de cultura e movimentos culturais da sociedade civil, abertas à participação da comunidade escolar e do público em geral. A produção destas atividades será apoiada com recursos do Fundo Estadual de Cultura.  

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