SAMU ultrapassa marca de 20 mil atendimentos com motolâncias

Dentre as viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), um tipo se destaca pela agilidade com que consegue chegar às ocorrências ou pela dificuldade de acesso de um grande veículo como as ambulâncias tradicionais. As equipes das motolâncias, motocicletas com material pré-hospitalar clínico e de trauma, têm um papel fundamental nos atendimentos a emergências.

Desde que a frota passou a atuar na capital fluminense, onde o SAMU é operado pela SES-RJ, já são 22.957 atendimentos. Só em 2023, foram 6.510 acionamentos até 26/07. Em todo o ano passado, as equipes foram acionadas para 8.852 ocorrências. Já em 2021, o SAMU registrou 7.595 atendimentos por motolâncias. Em média de atendimentos diários, o movimento em 2023 cresceu 24%, em relação a 2022, e 51%, na comparação com 2021.

“São verdadeiros guerreiros numa corrida pela vida. Com suas motos, conseguem chegar o mais rápido possível às ocorrências e a lugares onde as ambulâncias não passam, como becos e vielas. O número de atendimentos vem crescendo pela dedicação desses profissionais, que merecem todo nosso carinho”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho.

A cada chamado da central 192, o responsável pelas bases do SAMU analisa se a melhor resposta é enviar uma ambulância, uma motolância, ou os dois veículos. “Em ocorrências mais graves, onde a velocidade do primeiro atendimento é fundamental para salvar a vida do paciente, a motolância consegue chegar ao local primeiro para que o quadro seja estabilizado. E, na sequência, esse paciente é levado pela ambulância para uma unidade de emergência. É o caso, por exemplo, de uma parada cardiorrespiratória ou um acidente vascular encefálico (AVE)”, explica o coronel Luciano Sarmento, coordenador geral do SAMU Capital.

Atualmente, a frota de motolâncias conta com 30 veículos, divididos em 14 bases: Centro, São Cristóvão, Realengo, Campo Grande, Penha, Copacabana, Botafogo, Jacarepaguá, Parada de Lucas, Barra da Tijuca, Muzema, Quintino, Av. Brasil (Maré) e Ilha do Governador.

“Apesar de sua operação relativamente recente, em 2021, as motolâncias atuaram em situações tristes e históricas, como as chuvas da Região Serrana, levando mantimentos e produtos básicos para moradores de lugares onde ninguém conseguia acessar. Esse foi, sem dúvidas, um dos momentos mais marcantes da nossa trajetória”, relembra Sarmento.

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