Enfermarias reformadas na  Maternidade Mariana Bulhões

Referência no atendimento de média e alta complexidade às gestantes da Baixada Fluminense, a Maternidade Mariana Bulhões agora conta com duas enfermarias totalmente reformadas. As instalações foram entregues na semana passada e já estão sendo utilizadas por pacientes que precisaram ser remanejadas para que outras enfermarias sejam reformadas também. A ala antiga da unidade não recebia melhorias na infraestrutura como estas desde dezembro de 2012, quando foi reaberta.

O secretário Manoel Barreto lembrou a importância da unidade para as gestantes da região
Alziro Xavier/PMNI

As obras, que tiveram início no final de julho, prometem melhorar ainda mais a qualidade do atendimento na Maternidade Mariana Bulhões, que por ser uma das únicas da região, convive diariamente com a superlotação. A unidade recebe cerca de 4 mil pessoas, quase 60% a mais do que a capacidade prevista, de 2.500 atendimentos, e cerca de 45% dos pacientes são de outros municípios.

“Reformamos e entregamos duas enfermarias com a maternidade funcionando normalmente. Estamos fazendo isso de forma planejada, sem deixar de atender a população. Passo a passo vamos reformar todas as enfermarias da maternidade”, destacou o secretário municipal  de Saúde, Manoel Barreto, que aproveitou para lembrar a importância da Maternidade Mariana Bulhões para a Baixada Fluminense. “É uma das únicas maternidades da região, que conta com 84 leitos e normalmente está com quase o dobro de pacientes que suporta. Com essa reforma estamos proporcionando mais conforto e qualidade à população”, completa. 

As instalações foram entregues na semana passada e já estão sendo utilizadas
Alziro Xavier/PMNI

As reformas fazem parte de um conjunto de melhorias pelo qual passa o complexo hospitalar de Nova Iguaçu, que inclui a Maternidade Mariana Bulhões e o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI). Elas foram possíveis graças ao aumento no valor do repasse realizado pelo Governo Estadual, permitindo que a Prefeitura destinasse parte da verba, antes utilizada no custeio, para investir nas duas unidades. Também estão sendo adquiridos novos equipamentos, como macas, camas, escadas, poltronas e colchões. “Graças a essa parceria do Governo do Estado com Nova Iguaçu estamos conseguindo avançar em obras de infraestrutura tanto no HGNI quanto na maternidade, que são duas unidades de média e alta complexidade e atendem toda a Baixada Fluminense”, reforça o secretário.

As novas enfermarias passaram por uma reformulação estrutural, como a manutenção da parte hidráulica e elétrica, correção de infiltrações, a troca de portas e melhorias na iluminação. Nos banheiros foram trocadas pias, torneiras, chuveiros, vasos sanitários além da colocação de azulejos. Cada uma foi reaberta com três camas elétricas, berços e poltronas. Na próxima semana a obra começa em outras enfermarias e no posto de enfermagem da ala antiga.

“A paciente vem em um momento de alegria e vai encontrar no local um conforto muito melhor. A preocupação hoje da direção é oferecer o melhor serviço para todas as pacientes, seja em um momento delicado ou em um momento de alegria, que é no nascimento de um novo iguaçuano”, explica o diretor geral da maternidade, Adriano Pereira.

A primeira paciente a ser instalada nas novas enfermarias foi Marília Gabriela Domingos, de 21 anos. Moradora de Queimados, a jovem conta que enfrentou dificuldades para chegar à maternidade Mariana Bulhões na última quinta-feira (10), por causa da distância. Mas a história teve um desfecho positivo e neste mesmo dia, ela deu à luz a pequena Alana. “Me senti mal em casa e como em Queimados não têm emergência, precisei recorrer à Nova Iguaçu. Apesar de estar cheia, a maternidade me atendeu muito bem e agora estou nesse espaço maravilhoso, que vai oferecer conforto não só para mim, mas para a neném e meus acompanhantes”, comemora ela.

Marcília Domingos, de 27 anos, irmã e acompanhante de Marília, aprovou o atendimento e as novas enfermarias. “O parto da minha irmã foi todo humanizado. É uma hora muito difícil para a mulher, mas todos os médicos foram sensíveis, as enfermeiras deram dicas para antecipar o parto sem muito sofrimento. Que esta reforma seja estendida à todas as enfermarias, pois valeu muito a pena”, conclui.

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