André Ceciliano dá carrinho em Romário na reta final de campanha

André Ceciliano participou de entrevista no Estúdio B com jornalista Marlon Brum

Candidato do PT ao Senado pelo Estado do Rio de Janeiro, André Ceciliano resolveu aumentar o tom das críticas ao ex-jogador Romário nesses últimos dias de campanha. As pesquisas apontam o senador do PL como seu maior adversário nestas eleições. Em entrevista ao Estúdio B, nesta terça-feira (13), o presidente da Alerj disse que nos oito anos de mandato Romário perdeu uma série de oportunidades de sair em defesa do Rio e citou como exemplo o reduzido número de verbas enviadas para os municípios fluminenses”.

“Ele está dizendo na propaganda de TV que mandou para cá R$ 400 milhões em verba parlamentar nos dois mandatos. Ele está mentindo ou escondendo, pois basta ver os seus empenhos e o portal de transparência do Senado para verificar que foi cerca de R$ 50 milhões o volume de recursos”, atacou.

Ceciliano ainda disse que seria uma lástima Romário ser eleito para mais oito anos de mandato. Segundo o petista, um exemplo da fraca mobilização do parlamentar em prol do estado ocorreu recentemente, por ocasião da votação de um projeto que levou para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste investimentos no segmento de energia.

“Ora, no último ano vimos o Congresso aprovar uma lei para gerar em três regiões do país 8 mil megawatts, que usa o gás para transformar em energia. O gás está no Rio de Janeiro, que é o maior produtor. Levar nossa riqueza para alimentar estados que têm sua própria geração de energia, não pode! Nenhum parlamentar do Rio se levantou contra este absurdo, muito menos o Romário”.

Perguntado pelo jornalista Marlon Brum se a esquerda não poderia ter marchado unida na vaga para o Senado, Ceciliano se disse decepcionado com a postura adotada pelo deputado federal Alessandro Molon, candidato do PSB. Ele voltou a afirmar que é o escolhido pelo ex-presidente Lula ao Senado aqui no Rio e lamentou que Molon tenha batido o pé na candidatura, rompendo um acordo firmado entre o PT e o PSB.

“Ele não respeitou o que fora combinado lá atrás”, resumiu.

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