Nova Iguaçu: escolha do sucessor pode definir o “terceiro mandato” de Rogerio Lisboa

Considerado um dos melhores gestores da história de Nova Iguaçu – desfrutando de grande aprovação junto aos iguaçuanos – Rogerio Lisboa (PP) caminha para o fim do seu segundo mandato. Com a ausência de um político com sua envergadura na cidade, se pudesse entrar na disputa pela terceira vez consecutiva, certamente seria reeleito com larga vantagem. Mas é fato que ele trabalha como se isso pudesse acontecer.

Uma atitude recorrente entre os políticos reeleitos para chefiar o Executivo é “perder o gás” na reta final. Rogerio segue o caminho oposto. Disposto a eleger um sucessor, ele segue trabalhando com o mesmo empenho de seu primeiro mandato para garantir mais investimentos para cidade e assim pavimentar o caminho para o escolhido.

Só este ano, entregou o Viaduto de Austin, deve concluir as obras do Viaduto de Comendador Soares, licitou R$ 13 milhões em obras de drenagem e pavimentação para /ruas do bairro Cabuçu, desapropriou o antigo Cine Iguaçu, onde será implantado o Teatro Municipal, e busca mais investimentos dos governos estadual e federal para a cidade.

Apesar de ainda não ter declarado oficialmente um nome – principalmente por conta da grande quantidade de aliados que estão de olho de vaga – é certo que ele escolha alguém que esteja ligado ao seu grupo político inicial, e que represente de fato a continuidade de sua gestão, consolidando assim seu “terceiro mandato”.

O nome dado como certo é o do presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, Dudu Reina (PDT). O jovem iniciou na vida política pelas mãos de Lisboa, trabalhando ao seu lado como assessor desde a campanha rumo à Alerj, e chegou ao legislativo iguaçuano com o apoio irrestrito do prefeito.

Alguns questionam que a pouca vivência política de Dudu pese na escolha. Mas é fato que ele vem mostrando competência no comando da Casa Legislativa. Logo nos primeiros meses na presidência, Dudu determinou que o corpo jurídico resolvesse uma importante pendenga judicial: o atraso no aluguel do prédio onde funciona a Câmara Municipal que vinha se arrastando nas últimas gestões. Conseguiu o feito com uma negociação que garantiu uma redução de 40% no valor total da dívida. Além disso, vem reafirmando sua capacidade de articulação e diálogo, conduzindo a aprovação de projetos importantes para o município, como o aumento do número de cadeiras de 11 para 23 vereadores, que entra em vigor a partir da próxima eleição.

Seja quem for o escolhido, os quesitos proximidade e confiança serão fundamentais na escolha, independente da legenda. Caso contrário, o sonho do “terceiro mandato” de Lisboa pode ser mais difícil se tornar realidade. 

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