Segurança e Transportes são as maiores preocupações do setor de bares e restaurantes

Segurança e Transportes foram as duas maiores preocupações manifestada pelos cerca de 50 donos de bares e restaurantes da capital e da Baixada Fluminense que se reuniram no início da tarde desta segunda-feira (29) com os candidatos ao Governo do estado, Marcelo Freixo (PSB), e ao Senado, André Ceciliano, no boteco Velho Adonis, em Benfica (Zona Norte da capital). O evento foi organizado pelo candidato a deputado estadual pelo PSB, Tiago Prata, o Pratinha.

Autor da Lei 9355-21 , que reduziu em 25% (de 4% para 3%) o ICMS sobre venda de refeições, André disse que será no Senado uma voz do setor, com quem manterá diálogo aberto, da mesma forma que tem feito como presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro (Alerj). O presidente do SindRio, Pedro de Lamare, disse que André é seguramente “o candidato que mais compreende a economia do estado” e que teve a sensibilidade de, durante a pandemia, apresentar a proposta da redução de alíquota num dos momentos mais difíceis que o setor já enfrentou.

Praticamente todos os depoimentos dados pelos presentes trataram das questões da Segurança e do Transporte como pautas prioritárias para o setor. Um deles, que pediu para não ter seu nome divulgado, contou que foi obrigado a fechar seu bar em Laranjeiras, na Zona Sul, após sofrer sete assaltos. Reinaldo Maia, dono do King’s Bar, em São João de Meriti, disse que a situação na Baixada Fluminense é ainda pior, lembrando que, além da insegurança, pesa a carência de transporte e ausência de políticas públicas que fomentem o comércio na região.

“É preciso ter uma presença mais ostensiva da polícia na Baixada para aumentar a sensação de segurança das pessoas. Seria importante também desenvolver um roteiro turístico na Baixada, que tem belezas que nem mesmo o morador local conhece. Isso geraria um movimento e, com certeza, aumentaria a oferta de opções de bares e restaurantes e, consequentemente, o emprego e a renda na região”, sugeriu Reinaldo. “As pessoas não teriam que ir para a capital para poder trabalhar”, concluiu.

O fato de o Metrô fechar a meia noite e os trens da Supervia antes das 22h foi colocado como um problema para os funcionários que moram distante do trabalho, problema que, segundo Freixo, só será resolvido com uma melhor integração entre os modais.

FOTO Anderson Coutinho/PT

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