Reformas focam na ampliação da capacidade operacional da ETE Alegria

Com foco em dobrar a capacidade de tratamento de esgoto da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria, a Águas do Rio está reformando toda a infraestrutura do sistema responsável por tratar o esgoto sanitário da Zona Norte e do Centro da capital. As melhorias, que incluem a limpeza e reativação de decantadores, fazem parte da primeira fase do projeto de ampliação da ETE, que hoje atua abaixo de sua capacidade, tratando 1,7 mil litros de esgoto por segundo. A previsão é que, até 2026, a vazão chegue a 3,6 mil l/s.  

Em seu primeiro ano de operação, a concessionária focou em trocar estruturas deterioradas como bombas e tubulações e na reforma de outros equipamentos essenciais, como motores, transformadores, sopradores e centrífugas de desidratação de lodo. Além disso, cerca de 50 técnicos especializados estão limpando três dos cinco decantadores primários, danificados e fora de operação há anos e que têm a função de sedimentar resíduos sólidos mais densos que a água. 

“Durante a limpeza dos decantadores, encontramos uma camada de cerca de 1,5m de gordura solidificada que se acumulou na superfície e serviu de substrato para o crescimento de uma vasta vegetação. Estamos concluindo a limpeza dessas estruturas e vamos iniciar as reformas. Essas melhorias vão ampliar a capacidade da estação e tornar mais eficiente o tratamento que hoje é feito, devolvendo ao meio ambiente uma água de maior qualidade”, explica o gerente de operações da estação, Pedro Ortolano. 

Também está em curso a instalação de novo sistema de gradeamento, responsável por reter resíduos sólidos que podem entupir tubulações e danificar equipamentos. As novas estruturas substituirão grades deterioradas e que estavam fora de operação há anos. Outro avanço ocorrerá na automação de todas as unidades do tratamento, que possibilitará monitoramento e até a operação remota da ETE Alegria a partir do Centro de Operações Integradas da concessionária. 

Até 2032 a ETE Alegria estará pronta para tratar cerca de 5 mil litros de esgoto por segundo, o que significa mais de 172 piscinas olímpicas de esgoto deixando de ser lançadas por dia na Baía de Guanabara.

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